compro bilhetes para dois, sabendo que te vais sentar ao meu lado no(s) espetáculo(s). vens sempre, penso, não gastei o dinheiro em vão. vens sempre. talvez por vires sempre, sinto mais esta ausência isolada, no meio do sempre
que define a tua presença. já não penso no dinheiro do bilhete, nem pretendo
dá-lo a outra pessoa. vou voltar para casa e guardar na minha mala o dia em que
não vieste, borrifado com a amostra de perfume que me deram na loja.
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