«Eu escrevia silêncios, noites, anotava o inexprimível. Fixava vertigens.» Rimbaud
segunda-feira, 27 de maio de 2013
os livros que devoraram o meu pai
«(...) nós somos feitos de histórias, não é de a-dê-énes e códigos genéticos, nem de carne e músculos e pele e cérebros. É de histórias. O meu pai, tenho a certeza, perdeu-se nesse mundo e agora ninguém lhe consegue interromper a leitura. (...) Há inúmeros lugares onde um ser humano se pode perder, mas não há nenhum tão complexo como uma biblioteca. Mesmo um livro solitário é um local capaz de nos fazer errar, capaz de nos fazer perder. Era nisto que eu pensava enquanto me sentava no sótão entre tantos livros.»
Afonso Cruz
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