quinta-feira, 20 de junho de 2013

melancolia

«O seu dia a dia, normalmente uma espécie de alforreca, uma criatura invertebrada e informe, obtivera uma estrutura mesozoica. Avançava, com segurança, até com desenvoltura, em direção a um clímax, tal como numa peça, tal como um dia deveria avançar. Anthony temia o momento em que a espinha dorsal do dia se quebrasse, o momento em que, depois de ter conhecido a rapariga, ter falado com ela e ter acompanhado o seu riso à porta, tivesse de voltar às borras melancólicas de chávenas de chá e à crescente secura das sanduíches que sobrassem.»

Belos e Malditos, F. Scott Fitzgerald







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