vou viajar à procura de mim. não pertenço aqui. não pertenço ao vento que me abraça. não pertenço ao chão que me sustém. não pertenço às paredes que me vigiam. não pertenço às memórias que me prendem.
sou uma alma sem abrigo, uma vontade constante de mudança. sou um sopro das minhas próprias ideias.
entrei no comboio. levo comigo a polaroid, a testemunha do meu auto-encontro.
a viagem começou.
já sinto a radiografia à caverna do meu coração.
já sinto a radiografia à caverna do meu coração.
[... medito no que serão os lapsos de tempo, as curvas que o dito faz e poucas são as palavras onde me possa deter. Há alguns dias que ando de volta dum texto poético, que editei há pouco... onde a viagem é precisamente o ponto de partida e chegada, é o sitio onde "é difícil aprisionar os que têm asas", tão paralelo a este texto, que me pasmo e surpreendo-me… supostamente seriam difíceis de compreender os fios do tempo e do espaço!]
ResponderEliminarUm imenso abraço,
LB
o link directo, se desejar...
http://abarcadosamantes.blogspot.com/2010/11/viagem.html
De novo, prazer Inês. Lindo texto. Lindíssimo mesmo. Um abraço e gostei muito do blog. ;)
ResponderEliminarObrigada Gustavo :)
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