a solidão do gesto percorre a linha do determinismo. nem mais, nem menos: o que é. cai no abismo de si mesmo sem que um grito de revolta tenha tempo de se apossar dele. o silêncio austero da contingência: o que é. o mundo já está escrito para nós. sigamos, na solidão deste gesto, com o dedo sobre cada linha do livro da nossa vida. não há vírgulas a mais ou a menos. a gramática é uma lei que desconhecemos. somos o dedo que aponta e apenas isso.
(hoje fico na página 214.)
estava a sonhar que era possível escolher não fazer, como o Bartleby (I would prefer not to).
acabei de acordar.
[o que é, determina o que foi... raramente o que será; as incertas gramáticas que nos definem também têm páginas invisíveis]
ResponderEliminarum abraço, Inês
LB