sabes,
tenho-te procurado nas histórias. tenho imaginado o teu reflexo no objectos espelhados. tenho acordado a meio da noite, pensando que te tenho ao meu lado para passar a mão pelo cabelo. tenho bebido leite frio, sentindo que tenho o coração quente. tenho falado para as estrelas, julgando que elas te levam as minhas palavras. tenho deitado menos açúcar no café, achando que a doçura dos pensamentos me satisfaz o paladar. tenho comido sopa de letras, só para escrever o teu nome na língua, mas o acento complica a tarefa. tenho afagado o gato, na ilusão de que ele partilha comigo o sentimento de solidão do apartamento. tenho ido à janela ver o rio, devolvendo-lhe o piscar de olho que ele sempre, generosamente, me dá.
tenho-te procurado nas histórias. tenho imaginado o teu reflexo no objectos espelhados. tenho acordado a meio da noite, pensando que te tenho ao meu lado para passar a mão pelo cabelo. tenho bebido leite frio, sentindo que tenho o coração quente. tenho falado para as estrelas, julgando que elas te levam as minhas palavras. tenho deitado menos açúcar no café, achando que a doçura dos pensamentos me satisfaz o paladar. tenho comido sopa de letras, só para escrever o teu nome na língua, mas o acento complica a tarefa. tenho afagado o gato, na ilusão de que ele partilha comigo o sentimento de solidão do apartamento. tenho ido à janela ver o rio, devolvendo-lhe o piscar de olho que ele sempre, generosamente, me dá.
tenho fumado lentamente, para que a espera seja mais traquila.
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