uma vela apagada. o pavio a libertar a última linha de fumo que desenha o verbo silenciado na alma. sussurro uma canção para me embalar e olho para a porta entreaberta, pressentindo uma chegada ilusória. já ouço os passos, já sinto o cheiro. já vejo a sombra por debaixo da porta.
quem está aí?
é o sonho a chegar, perfumado de ti, mentindo para mim.
boa noite.
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