«A minha imaginação era um espelho gasto. Ou não reflectia, ou reflectia só com um esbatido triste, as figuras com que eu me esforçava por povoá-la. As personagens da narrativa não se animavam ou tornavam maleáveis com qualquer calor que eu acendesse na minha forja intelectual. Nem tomavam o rubor da paixão ou a suavidade do sentimento, mas conservavam a rigidez de corpos mortos, fitando-me com um sorriso fixo e espectral de desafio desdenhoso.»
Girl at Mirror, Norman Rockwell
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