há um coração que bate depressa, depressa. não é futurista,
não é máquina. não. é expressionista. bate depressa porque é a sua forma de
expressão. se bate a meio gás, é para garantir a vida, se bate depressa é
porque a vive e diz que vive.
há um coração que vive, não só garante a vida como vive. está
guardado no peito e comunica com o ouvido que se encosta. acelera, acelera… ele
vive. eu vivo. há generosidade entre nós.
(que bom sentir-te, coração.)
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