todos os lugares têm um sentido de eternidade. têm o sempre escrito nas pedras da calçada. o sempre da passagem, o cheiro dos acontecimentos, a música do quotidiano, o sorriso das crianças, a mágoa dos corações cinzentos.
sempre que passo aqui sou um eu vacilante entre a respiração do ontem e a voz do amanhã,
um híbrido na eternidade do agora.
(precisei de escrever para preservar o eco do agora.)
Robert Doisneau
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