tenho uma lamparina de azeite a
iluminar a espera. espero que acordes a meio da noite, quero contar- te o sonho
que tive. enquanto procuro as melhores palavras para começar, observo-te: só
peço a Deus que me castigue, se me atrever a perturbar a tranquilidade do teu
semblante. e neste impasse divino, já esqueci o sonho. durmo com um anjo. espreito pela janela, para conferir se a noite
ainda faz de cenário a este momento. apago a lamparina e mando embora a espera,
que se perde numa linha de fumo. não faço barulho, não me mexo, vejo-te até no
escuro.
durmo com um anjo.
[como um sussurro
ResponderEliminarnão vá a noite acordar.]
um imenso abraço,
Lb