«(…) O ritmo de qualquer universo está configurado numa casa.
Ela está exposta aos elementos, ao sol, à chuva, ao vento, a todas as estações;
ao estio mais abrasador e ao inverno mais inclemente. Ao transpor a porta da
casa, (…) sentimos os cheiros habituais, reconhecemos algo como uma placenta de
onde provimos e nos sentimos protegidos e de novo ligados num lugar
inexpugnável. Podemos aliviar o rosto da última máscara.»
Inês Lourenço, Ephemeras
a casa com paredes é a do voltar sempre, o lugar das certezas do eu. mas a casa é também quando descobrimos a fechadura que corresponde à nossa chave. trancamos a porta para sermos a múltidão em dois corpos.
[mais que as quatro paredes por corpo,
ResponderEliminarmais que alicerces por constelações,
um mais um podem ser sempre multidões.]
um imenso abraço,
Lb
é isso mesmo :)
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