"Correu para a janela e abriu-a. Depois espreitou para fora. Não havia nevoeiro nem névoa. O tempo estava puro, cintilante, alegre, agreste e frio, dum frio tão cortante que punha o sangue a dançar nas veias. Um sol dourado e luminoso brilhava no céu transparente e a atmosfera era doce e fresca. E os sinos continuavam a repicar alegremente. Que delícia, que delícia!
- Que dia é hoje? - gritou Scrooge chamando um rapaz que, vestido com o fato dos domingos, parara perto dali, talvez para olhar à sua volta.
- Eh? - respondeu o rapaz, perdido num espanto enorme.- Que dia é hoje, rapaz? - disse Scrooge.
- Hoje! - replicou o rapaz. - Mas... é Dia de Natal!"
Cântico de Natal, Charles Dickens
volto sempre a Dickens. ainda acredito no Natal.
peço desculpa.
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